terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A rotina é a vivência mergulhada na mediocridade

A rotina é a vivência mergulhada na mediocridade do hábito, do esquema e da passividade, sem importância, sem perspectiva nem risco; o insólito é a experiência que libera as inéditas relevâncias e perspectivas de uma realidade admirável e dá a vivificante cor de liberdade. 

A rotina é o refúgio de quem se instalou na fictícia segurança das expectativas sociais condicionadas pelo anonimato; o insólito é o horizonte que se abre diante de quem assume o risco de realizar seu próprio e original projeto humano, criado pela necessidade de ser e de sentir-se plenamente pessoa.
 
Essencial é um Blog que nos ajuda a sair da rotina de nossos relacionamentos e ir além, enxergar com o coração o que os olhos não podem ver...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Não desprezem a Sã Doutrina

2ª Tm 4.3-5: “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceiras nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos.”

         Na história de Israel temos um exemplo do que é estar insatisfeito com a Sã Doutrina. Após testemunharem tantos milagres, como a abertura do Mar Vermelho, o povo ainda provou um outro grande e especial  milagre: o maná que caiu do céu (Ex 18.11-35). Um alimento tão suficiente que os sustentou sadios. Em Ex 16.4, percebemos que, enquanto ouviam e obedeciam a Deus, a provisão de Deus era chamada de “Pão do Céu” ou “Pão dos anjos”. Quando, porém, a vida espiritual daquele povo declinou, a presença de Deus deixou de ter valor para eles, e passaram a avaliar aquele pão como “Pão vil”, “miserável” ou “desprezível”. Desprezaram o Pão de Deus como muitos de nós desprezam a Sã Doutrina, que nos nutre, mantém e inspira. 


 O profeta Sofonias também faz uma denúncia grave contra aqueles que rejeitam a Palavra de Deus: “Não ouve a ninguém, e não aceita correção. Não confia no Senhor, não se aproxima do seu Deus”



Em nossos cultos e reuniões cantamos inúmeras canções que fazem menção do “possível” amor que temos para com Deus. Porém, a afirmativa de Jesus no Evangelho de João 14.21 é categórica: “Aquele que tem os meus mandamentos e os GUARDA, esse É o que ME AMA. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele”. O amor a Deus não se descreve com palavras em canções românticas, mas em uma atitude submissa à sua Palavra. Amar a Deus é, portanto, amar a Verdade e desejá-la como algo essencial para a vida. Desprezar a Verdade é autenticar a falência da alma e o declínio espiritual.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Há benefícios na dor


Há benefícios na dor. Essa é uma frase de grande impacto para quem procura ir além do que suas palavras podem dizer. Alguém já disse que a dor só é intensa em quem a está sentindo. E isso é verdade. Por mais que se procure compreender a dor do outro, isso só será possível quando, de fato e de verdade, em algum momento e de alguma forma, passarmos por ela também.

Jesus Cristo é o único que pode afirmar saber o que é padecer e Ele compreende o sofrimento de cada pessoa nesta terra. Ele sentiu simultaneamente as dores, as decepções, as frustrações e os temores de toda a humanidade e de todas as gerações. E é por isso que há benefícios na dor.

Você já parou para pensar em quantas vantagens podemos desfrutar hoje por causa do sofrimento de Jesus na cruz? Não é possível enumerá-las, tampouco classificá-las. A Bíblia nos orienta a procurarmos agir como Jesus:

“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai. (Filipenses 2.5-11)[1]

Cristo abriu mão de sua posição e se esvaziou de si mesmo porque sabia que dependíamos disso para sermos verdadeiramente vitoriosos nos momentos de dor. Tais momentos nos levam a um profundo conhecimento de Deus e também de nós mesmos. Há quem afirme: a adversidade trata o nosso caráter.

Eu vou além. Creio que a adversidade, em primeiro lugar, revela o nosso caráter e quem realmente somos. A partir daí, quando entendemos e aceitamos o processo de tratamento de Deus por intermédio da adversidade, somos restaurados e moldados durante a dor à imagem de Cristo. O caráter é tudo no relacionamento com Deus, porque Ele é Santo. Para alcançarmos as profundezas de Deus precisamos passar por tudo que é superficial. Precisamos ir além do que nossos olhos naturais podem ver e nosso coração pode sentir. Esse processo, muitas vezes, é lento. Pouco a pouco somos treinados a retirar o que está por cima, pois isso nos impede de enxergar o que há por trás de tanto sofrimento.

É fato que Deus quer o melhor para nossas vidas, mas onde podemos encontrá-lo? O melhor lugar para fazermos tais descobertas é nas profundezas de Deus. Essa é uma proposta bastante desafiadora, porque desde nosso nascimento somos treinados a galgar apenas degraus de subida, jamais os de descida. Deus disse a Jeremias: “Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras” (Jeremias 18.1,2).[2] Descer a casa do oleiro é necessário para entender que só com quebrantamento um novo homem pode surgir, pois lá ele será moldado pelas mãos do melhor oleiro e construtor que existe.

Então, vamos às profundezas de Deus encontrar os benefícios da dor? Nele há explicação para tudo. Há amor, poder, misericórdia, graça, perdão, purificação e fartura de tudo. É necessário apenas que tenhamos paciência e fé. Ter fé é a capacidade de esperar sem desesperar, esperar sem pressa e sem queixas, pois “olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam” (1 Coríntio 2.9).

Texto extraído do Livro HÁ BENEFÍCIOS NA DOR, de Ruth Martins





sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Pensamentos...

   
"Sem o poder sobrenatural do Espírito Santo, haveria mais palavras do que ação, mais correria do que resultados, mais estardalhaço do que fatos consumados. A grande comissão poderia ser mais uma profissão e não um ministério".

   
    Elben M. Lenz César, pastor

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Jardim da Cooperação

"A fé cristã é comunitária. Todo pão é pão nosso, todo perdão é perdão nosso, toda vitória é vitória nossa, todo produto é produto nosso e toda bênção é bênção nossa, pois sabemos que a verdadeira identidade de cada um está no relacionamento. Este princípio está nas Escrituras desde sempre".


Pastor Ariovaldo Ramos


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

De ponta-cabeça

O modelo de espiritualidade de Jesus é de ponta-cabeça, diferente dos modelos oferecidos pela sociedade, sejam eles religiosos ou comerciais. Deus, fez-se servo. Rico, fez-se pobre. Autor da vida, a doou generosamente para retomá-la, triunfante. Jesus nos oferece uma outra maneira de ver e viver a vida, com os valores do seu reino, presente e próximo de todos.

Assim propõe o cristão e sociólogo Paul Freston, autor do lançamento:  Nem Monge, Nem Executivo - Jesus: um modelo de espiritualidade invertida.



Fonte: Ultimato Online

terça-feira, 17 de maio de 2011

As coisas pequenas

Somos incapazes de realizar o mais humilde ato da vida cristã, se não recebemos de Deus o vigor do Espírito Santo. Com certeza, meus irmãos, é nestas COISAS PEQUENAS que geralmente percebemos, acima de tudo, a nossa fraqueza. Pedro foi capaz de andar sobre a água, mas não pôde suportar a acusação de uma criada. Jó suportou a perda de todas as coisas, porém as palavras censuradoras de seus falsos amigos (embora fossem apenas palavras) fizeram-no falar mais amargamente do que todas as outras aflições juntas. Jonas disse que tinha razão em ficar irado, até à morte, A RESPEITO DE UMA PLANTA.

Você não tem ouvido, com certa freqüência, que homens poderosos, sobreviventes de muitas batalhas, foram mortos por um acidente trivial? John Newton disse: "A graça de Deus é tão necessária para criar no crente a atitude correta diante da quebra de uma louça valiosa como diante da morte de um parente querido". Estes pequenos vazamentos precisam dos mais cuidadosos tampões. Nas coisas pequenas, bem como nas coisas grandes, o justo tem de viver pela fé!

Crente, você não é suficiente para nada! Sem a graça de Deus, não pode fazer coisa alguma. Nossa força é fraqueza - fraqueza até para as coisas pequenas; fraqueza para as situações fáceis, bem como para as complexas; fraqueza nas gotas de tristeza, como também nos oceanos de aflição. Aprenda bem o que nosso Senhor disse aos seus discípulos: "Sem mim nada podeis fazer" (João 15.5).


por Charles Spurgeon